Sem decisão da maior bancada, partidos definem liderança na Câmara Municipal

Líderes das bancadas na Câmara Municipal de Campo Grande já foram definidos durante sessão inaugural realizada nesta quinta-feira (2). O PSD, no entanto, ainda não bateu o martelo. Sigla do ex-prefeito Marquinhos Trad detém o maior número de vereadores, sendo 8 dos 29 parlamentares.

Embora não tenha havido votação de projetos e tratar-se de solenidade de praxe a cada início de ano legislativo, maior parte dos partidos definiram as lideranças. No PSDB fica o recém-empossado Ademir Santana, ocupante da cadeira deixada pelo agora deputado estadual João Cesar Mattogrosso (PSDB).

Pelo MDB ficou como líder Jamal Salém, Patriotas com Eduardo Miranda, PT com Ayrton Araújo, Republicanos com Gilmar da Cruz, PP com João Rocha, PDT com Marcos Tabosa, PSB com o presidente da Mesa Diretora Carlão Borges, Rede com André Luís, União Brasil com Alírio Villasanti e Solidariedade com Papy.

Na legislatura passada o vereador Otávio Trad era líder do PSD, para este ano ainda não há definição. As composições das comissões permanentes ocorrem na próxima terça-feira (7) em sessão ordinária.

Paz – Discursos que deram o pontapé inicial nos trabalhos do Legislativo tiveram tom de pacificação. A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), esteve presente e pediu apoio aos vereadores para dar andamento em pautas que considera prioritárias, como o novo acesso às Moreninhas, nova Feira Central e finalização da piscina do Parque Ayrton Senna.

“Conto com o diálogo com esta Casa para que juntos direcionemos esforços para atender quem paga os nossos salários”, disse. Carlão, como presidente da Mesa Diretora, também discursou. Pediu aos companheiros de parlamento que se debrucem às questões da cidade e garantiu à prefeita que os poderes trabalharão em harmonia, mas não antes sem dar o recado.

“Se quiser arrumar briga comigo é vir tirar a prerrogativa da Câmara Municipal com pegadinhas”, falou. Em seguida destacou que a função dos vereadores é justamente fiscalizar o Executivo. “Precisamos priorizar as pessoas, reduzir o deficit habitacional, cuidar da saúde e educação. Nada vai ficar 100%, não tem como, mas dá para amenizar o sofrimento da população”.