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Quem é Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que foi preso pela PF

Mandados foram cumpridos no âmbito do inquérito das milícias digitais, do Supremo Tribunal Federal (STF); tenente-coronel se envolveu em polêmicas recentemente

03/05/2023 às 09h02
Por: Tribuna Popular Fonte: CNN Brasil
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Secom - Jair Bolsonaro e Mauro Cesar Barbosa Cid.
Secom - Jair Bolsonaro e Mauro Cesar Barbosa Cid.

O tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi preso pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (3).


A PF também realizou busca e apreensão em um endereço ligado ao ex-mandatário no Jardim Botânico, em Brasília. Trata-se da casa onde o ex-presidente mora com Michelle Bolsonaro.


Os mandados foram cumpridos no âmbito do inquérito das milícias digitais, do Supremo Tribunal Federal (STF).


Mauro Cid se envolveu em polêmicas recentemente. Em janeiro, ele foi apontado como um dos pivôs da demissão do ex-comandante do Exército Júlio César de Arruda, que teria se recusado a cumprir uma determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para remover Cid do comando de um dos batalhões do Exército em Goiânia (GO).


De acordo com relatos feitos à CNN na ocasião, Arruda vinha demonstrando pretensão de manter Cid no posto em Goiás. A insistência do general passou a preocupar o governo.


Três dias após a demissão de Arruda, o Exército decidiu retirar o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro do comando do 1º Batalhão de Ações e Comandos, unidade de Operações Especiais, em Goiânia (GO).


No início de abril, Cid e o ex-chefe da Receita Federal Júlio César Vieira Gomes foram ouvidos pela PF no inquérito que apura o caso das joias sauditas envolvendo Bolsonaro.


À PF, Cid declarou que buscar presentes recebidos pelo então presidente era algo “normal”, “corriqueiro”, na Ajudância de Ordens da Presidência.


Segundo fontes a par da investigação ouvidas pela CNN, o militar afirmou, ainda, que Bolsonaro teria pedido a ele para “verificar” a situação das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões apreendidas na alfândega, no aeroporto de Guarulhos (SP), e incorporar ao acervo da Presidência.


Cid foi o responsável pelo envio de um ofício à Receita Federal, em 28 de dezembro, determinando a “incorporação dos bens apreendidos”.


No final de abril, Cid e Vieira Gomes foram convocados para darem novos depoimentos no inquérito. O depoimento do tenente-coronel deveria ocorrer às 09h desta quarta-feira (3).


(Publicado por Lucas Schroeder)


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