A aprovação da reforma tributária pela Câmara dos Deputados é “um marco histórico” e terá um “efeito animador” nos próximos meses na economia, em especial no otimismo das pessoas. A avaliação é do economista da ASA Investments Jeferson Bittencourt.
À CNN Rádio, ele classificou a votação do texto, que torna o sistema tributário mais simples, sem tantas perdas no processo de crédito e distorções ao longo das cadeias produtivas, como “um avanço importante.”
“Esperamos que a reforma seja ratificada no segundo semestre pelo Senado”, completou.
Segundo o economista, a reforma é “inequivocamente muito boa”, mas fez a ressalva de que “sentiremos os efeitos mais concretos sobre a economia ao longo do período de transição.”
Por outro lado, a redução do Custo Brasil e efeito na produtividade será a longo prazo.
Isso porque, como ele explicou, uma das maneiras de superar os entraves políticos foi “jogando para frente os efeitos” da proposta.
“Teremos transições longas, de forma suave. Em 2026 há a unificação dos tributos federais, para, em 2033, unificar os regionais, ISS e ICMS”, disse.
Bittencourt destacou que “só depois de 50 anos transferiremos totalmente a tributação do local onde são produzidos para onde são consumidos”.
*Com produção de Bruna Sales
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