Na Capital, presidente nacional fala em PSDB como alternativa à polarização entre Lula e Bolsonaro

O presidente nacional do PSDB, Eduardo Leite, está em Campo Grande neste sábado , quando participa do evento “Diálogos Tucanos pelo Brasil”, no processo de reconstrução do partido no País.

Eduardo chegou a disputar as prévias do PSDB para a presidência da República, mas o partido acabou apoiando Simone Tebet (MDB). Ele então voltou a disputar e vencer o governo do Rio Grande do Sul, de onde renunciou para tentar candidatura à presidência.

Nesta manhã, quando indagado sobre possibilidade de disputar à presidência, Eduardo Leite falou em caminho alternativo a nova polarização, agora entre PT de Luís Inácio Lula da Silva e PL de Jair Bolsonaro.

“Para que o brasileiro não vá votar contra, mas a favor, com melhores sentimentos nas urnas, votando pelo futuro e não para evitar um ou outro”, justificou, pontuando que na última eleição o eleitor votou para evitar o outro candidato.

Ao falar sobre o País, Eduardo Leite falou da necessidade de sensatez e aproveitou para elogiar o pré-candidato do PSDB na Capital, deputado federal Beto Pereira.

“É a cara do que a gente quer para a política. Referência, relator agora de uma medida importante no Congresso, mostrando seu protagonismo, força política e vontade de fazer transformações necessárias”, declarou.

Ao falar sobre Beto, o presidente nacional do PSDB falou da orientação para candidaturas do partido nas capitais, com cuidado apenas nos municípios que envolvem eleição nacional, citando como exemplo São Paulo e Rio de Janeiro.

A cúpula tucana também foi questionada sobre alianças com diferentes partidos e o presidente estadual do PSDB, Reinaldo Azambuja, falou do respeito a questões locais. “Hoje não tem vedação para aliança. O foco é o fortalecimento da discussão local”, justificou. 

Sobre alianças, Eduardo Leite fez questão de dizer que não se dão por ser contra, mas em torno de um projeto

“O PSDB é centro que tem posição sobre os assuntos, e não centro ao sabor dos ventos para atender a circunstância política específica. Não se faz política para eliminar adversário, mas para atender a sociedade” complementou.

O governador Eduardo Riedel também falou sobre alianças, pontuando que partidos aliados têm participação no governo, mas estão alinhados com o programa que busca gerar emprego e renda, competitividade e inovação.