Quinta, 11 de Setembro de 2025
21°C 41°C
Jardim, MS
Publicidade

Marco temporal é assunto no STF e no Senado nesta quarta

Suprema Corte e parlamentares na CCJ vão avaliar matérias distintas sobre o mesmo tema

20/09/2023 às 09h04
Por: Tribuna Popular Fonte: Campo Grande News
Compartilhe:
 - O relator do PL no Senado, Marcos Rogério (ao microfone), em reunião da CCJ (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)
- O relator do PL no Senado, Marcos Rogério (ao microfone), em reunião da CCJ (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

A discussão sobre o marco temporal ser considerado ou não na demarcação de terras indígenas, volta à pauta do STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (20) e também da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, onde a votação deve começar primeiro, às 9h30 (horário de Brasília).


A matéria a ser analisada no Senado será o PL (Projeto de Lei) 2.903/2023, que estabelece a tese jurídica na demarcação de todas as terras indígenas no País; proíbe a ampliação das terras indígenas já demarcadas e declara nulas as demarcações que não atendam aos seus preceitos. Além disso, ela propõe transferir do Executivo para o Legislativo o poder de demarcá-las.


Já no STF, a tese jurídica tramita com a análise do Recurso Extraordinário 1017365, que estabelece o marco temporal. Ela já foi julgada por seis dos onze ministros da Corte, e o "placar" pende, neste momento, à invalidação dele, com quatro votos contrários e dois a favor. Será a 10ª sessão realizada pelo Supremo para julgar o assunto.


O tema entrou em votação em 2021 no STF. Faltam votar cinco ministros: Luiz Fux, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e a presidente da Corte, Rosa Weber.


O marco temporal é uma tese que considera que os povos indígenas têm direito de ocupar apenas as terras onde estavam presentes a partir da data da promulgação da Constituição Federal, 5 de outubro de 1988.


Já votaram - No Legislativo, o tema ainda não entrou em votação no plenário do Senado, mas já foi aprovada pela maioria dos deputados federais.


No STF, se posicionaram contra o marco temporal Edson Fachin (relator), Alexandre de Morais, Cristiano Zanin e Luís Roberto Barroso. Os dois ministros que votaram a favor da tese são Nunes Marques e André Mendonça.


Além de votarem pela validade ou não, os ministros apresentaram propostas para sessar conflitos agrários por disputa de propriedades reivindicadas como indígenas. Uma delas é de Alexandre de Moraes, que sugere que, se não for mais possível conceder a área aos povos originários, que a União faça a compensação com terras equivalentes, com a expressa concordância da comunidade.


* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
Jardim, MS
25°
Parcialmente nublado

Mín. 21° Máx. 41°

25° Sensação
1.05km/h Vento
39% Umidade
0% (0mm) Chance de chuva
06h44 Nascer do sol
18h37 Pôr do sol
Sex 39° 21°
Sáb 40° 22°
Dom 43° 24°
Seg 43° 26°
Ter 31° 21°
Atualizado às 22h04
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,39 +0,08%
Euro
R$ 6,33 +0,11%
Peso Argentino
R$ 0,00 +0,00%
Bitcoin
R$ 658,974,13 +0,77%
Ibovespa
143,150,84 pts 0.56%
Publicidade
Publicidade
Publicidade