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Moraes ordena que Meta entregue vídeo apagado por Bolsonaro

Após as eleições, ex-presidente publicou no Facebook, e depois apagou, um vídeo com questionamentos às urnas eletrônicas e mentiras sobre o pleito

06/12/2023 às 12h01
Por: Tribuna Popular Fonte: CNN
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Antonio Augusto/Secom/TSE - O ministro Alexandre de Moraes durante sessão plenária do TSE
Antonio Augusto/Secom/TSE - O ministro Alexandre de Moraes durante sessão plenária do TSE

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Meta, empresa dona do Facebook, entregue um vídeo publicado e, depois, apagado por Jair Bolsonaro (PL), no qual havia questionamentos às urnas eletrônicas e mentiras sobre as eleições.


A empresa tem 48 horas para enviar o vídeo ao STF sob pena de multa diária de R$ 100 mil.


A ordem do ministro, despachada na terça-feira (5), atendeu a um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).


A PGR considera o vídeo fundamental para que possa eventualmente denunciar o ex-presidente por incitação ao crime em decorrência dos atos criminosos e golpistas do 8 de janeiro.


O subprocurador Carlos Frederico Santos, responsável pelas investigações, sustenta que militantes bolsonaristas que invadiram e depredaram as sedes dos Poderes em Brasília foram influenciados por teorias conspiratórias que questionavam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


No início do ano, um grupo de 80 integrantes do Ministério Público Federal defendeu que Bolsonaro fosse investigado por compartilhar o vídeo em que um procurador do Estado de Mato Grosso dizia, sem apresentar provas, que Lula havia vencido as eleições beneficiado por fraude nas urnas eletrônicas.


O subprocurador, logo após receber o documento assinado por colegas, pediu que o vídeo fosse preservado e incluído no processo.


A solicitação foi atendida pelo ministro Alexandre de Moraes, que incluiu Bolsonaro no inquérito e ordenou que a Meta enviasse o vídeo ao STF.


Passados 11 meses do pedido da PGR e da ordem de Moraes, o vídeo não foi entregue nem anexado ao inquérito. A Meta alegou em agosto que o vídeo foi deletado por Bolsonaro e que não estava mais disponível nos servidores da empresa.


A defesa de Bolsonaro afirmou que o ex-presidente estava sob efeito de morfina quando fez a publicação do vídeo que questionava o processo eleitoral nas redes sociais após os ataques criminosos.


Bolsonaro estava internado em um hospital nos Estados Unidos para tratar de uma obstrução intestinal.


Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal no final de abril e afirmou que a publicação foi feita por engano, e que, na verdade, queria enviá-lo para si mesmo para assistir depois, e que a eleição é página virada em sua vida.


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