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Mortes de Yanomami crescem quase 6%: governo alega subnotificação

Pasta cita precarização da saúde indígena na gestão anterior; números estão sendo investigados "criteriosamente" pela Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), segundo ministério

23/02/2024 às 10h05
Por: Tribuna Popular Fonte: CNN
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 - Cerca de 1.404 profissionais do Ministério da Saúde (MS) atuam em região Yanomami. Reprodução: Igor Evangelista/ MS
- Cerca de 1.404 profissionais do Ministério da Saúde (MS) atuam em região Yanomami. Reprodução: Igor Evangelista/ MS

Em 2023, o Ministério da Saúde registrou 363 mortes de indígenas em território Yanomami, crescimento de quase 6% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 343 óbitos. A pasta alega subnotificação em 2022 e nos anos anteriores relacionada a uma “precarização da estrutura dos serviços e sistemas de saúde indígena dos últimos anos”.


Os números estão sendo investigados “criteriosamente” pela Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), segundo o ministério. A pasta também reconhece que há uma diferença entre a data do óbito e o momento da notificação no sistema e, pelas dificuldades de acesso no território, essa notificação oficial pode levar algum tempo.


A pasta informa que, desde o ano passado, há uma busca ativa para identificar possíveis mortes e casos de doenças que não foram notificados oficialmente na última gestão. De acordo com o boletim divulgado nesta quinta-feira (22), a subnotificação aparece também na diferença entre os dados da SESAI e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Segundo o Censo de 2023, são 27.178 pessoas vivendo no território Yanomami – 4.000 a menos do que o registro oficial do sistema do Ministério da Saúde. Os dois órgãos trabalham em um inquérito de saúde indígena para identificar o que aconteceu com essa população que não aparece no Censo.


A falta de segurança aos profissionais de saúde é apresentada para justificar a ausência de assistência em algumas comunidades.”Esse cenário pode levar ainda a um aumento de notificações relacionadas a 2023 e alterações nos dados dos anos anteriores”, afirma o boletim.


Cerca de 30 mil casos de malária foram registrados no território Yanomami em 2023, um aumento de 4.696 casos desde o último boletim, divulgado em janeiro deste ano. Também foram registradas 7.104 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) — mais 1.506 casos desde o último informe.


26.747 casos de Síndrome Gripal foram contabilizados até 31 de dezembro de 2023, 6.223 a mais que no último boletim do Ministério da Saúde e 10.461 casos Doenças Diarreicas Agudas foram informadas.


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