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Pré-candidatura de André fica sob risco com falta de recursos do MDB nacional

O ex-governador teria estipulado o fim deste mês como prazo final para receber quantia para sua campanha eleitoral

09/05/2024 às 09h32
Por: Tribuna Popular Fonte: Correio do Estado
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 - O ex-governador André Puccinelli teria condicionado sua pré-candidatura a recursos nacionais - Foto: Arquivo
- O ex-governador André Puccinelli teria condicionado sua pré-candidatura a recursos nacionais - Foto: Arquivo

A pré-candidatura do ex-governador André Puccinelli (MDB) a prefeito de Campo Grande nas eleições municipais deste ano está sob risco em razão da falta de recursos financeiros da Executiva nacional para o diretório municipal aplicar na campanha eleitoral. 


No dia 15 de abril, após participar da primeira de uma série de entrevistas que a Rádio CBN Campo Grande e o Jornal Correio do Estado realizaram com seis pré-candidatos à prefeitura da Capital, ele disse que aguardaria somente até o fim deste mês para bater o martelo sobre disputar ou não o pleito do próximo dia 6 de outubro.


Segundo André Puccinelli, ele teria uma reunião, em Brasília (DF), com o presidente nacional do partido, deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), para alinhar a liberação de recursos para a campanha eleitoral para prefeito de Campo Grande.


O ex-governador ressaltou que ele e o presidente estadual do MDB, o ex-senador Waldemir Moka, iriam combinar com Baleia Rossi uma data para a liberação dos recursos necessários para a realização da campanha eleitoral.


“Vou explicar ao presidente nacional do MDB que preciso de uma quantia x para fazer a campanha eleitoral e que posso aguardar somente até o fim do mês de maio, caso contrário não vou concorrer. Sem recursos, é melhor ir pescar e cuidar dos netos”, assegurou.


Passadas três semanas desse episódio, o Correio do Estado apurou que o recurso ainda não chegou e não teria nem previsão de ser enviado, sendo que, para piorar, Baleia Rossi teria informado a André Puccinelli que enviaria apenas metade do valor solicitado.


Durante a reunião, o ex-governador acabou concordando com a quantia prometida por Baleia Rossi e teria dito que daria “seus pulos” para conseguir a outra metade do recurso necessário para tocar a campanha eleitoral com chances reais de vitória.


No entanto, faltando pouco mais de 20 dias para o prazo terminar, André Puccinelli ainda não tem a parte do dinheiro prometido pela Executiva nacional e ainda estaria tendo muitos problemas para angariar a outra metade do recurso.


Portanto, nessa corrida contra o tempo, a confirmação da pré-candidatura a prefeito dele está cada vez mais distante e as chances de o ex-governador cumprir a ameaça de largar tudo para ir pescar e cuidar dos netos.


O Correio do Estado entrou em contato com o ex-governador André Puccinelli para comentar essa possibilidade, mas, até o fechamento desta matéria, não obteve sucesso.


Líder ou entre os líderes das pesquisas de intenções de votos divulgadas até o momento, ele já administrou Campo Grande por dois mandatos consecutivos – de 1º de janeiro de 1997 a 1º de janeiro de 2005.


Entretanto, o ex-governador também está na frente na questão da rejeição, ou seja, é o pré-candidato em quem o eleito não votaria de maneira alguma, o que pode acabar por anular o fato de ser o primeiro nas pesquisas.


COBIÇADO


Em razão dessa indefinição sobre a pré-candidatura ou não de André Puccinelli, o apoio dele já fez crescer os olhos de dois importantes partidos com pré-candidatos consolidados.


Trata-se de PSDB, que tem o deputado federal Beto Pereira como escolhido para disputar a prefeitura de Campo Grande, e União Brasil, que conta com a ex-deputada federal Rose Modesto para a disputa.


A atual titular da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) não esconde de ninguém que está conversando nos bastidores até com pessoas do entorno do ex-governador para convencê-lo a ser seu vice ou pelo menos indicar alguém de sua inteira confiança, como o próprio filho, o advogado André Puccinelli Júnior (Solidariedade).


Ela acredita que, com apoio de André, aumenta substancialmente a sua chance de ganhar a eleição em Campo Grande, pois, tanto ela, quanto ele, estão nas cabeças das pesquisas. 


Por outro lado, temos o PSDB, que, no ano passado, chegou a firmar uma aliança com o MDB, mas pelo projeto de reeleição do governador Eduardo Riedel em 2026.


No entendimento do ninho tucano, André ajudaria a alavancar a pré-candidatura de Beto Pereira, que, conforme as pesquisas eleitroais, continua batinando faltando menos de cinco meses para o pleito.


O PSDB busca convencer o ex-governador a desistir de vez de sair candidato a prefeito de Campo Grande e apoiar Beto Pereira em contra do total apoio dos tucanos na sua provável candidatura a deputado federal em 2026.


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