A Câmara de Campo Grande publicou, no Diário Oficial desta segunda-feira (20), a exoneração de 11 servidores do gabinete do vereador Claudinho Serra (PSDB), que pediu afastamento das atividades pelo período de 120 dias.
A Câmara ficará com um vereador a menos até que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) defina quem será o substituto de Claudinho. O ex-vereador, Dr. Lívio, chegou a apresentar diploma e teve a posse marcada, mas foi impedido por uma decisão judicial.
O oitavo suplente do PSDB, Gian Sandim, conseguiu uma liminar para impedir a posse, alegando que Lívio trocou o PSDB pelo União Brasil, o que lhe impediria de assumir a cadeira deixada por Claudinho. Lívio, por sua vez, alega que saiu na janela, o que lhe garante a vaga.
A briga ainda ficou maior depois que o ex-vereador, Delegado Wellington, também entrou na briga, alegando que pela ordem, ele tem prioridade. Wellington disputou a vaga de deputado federal pelo PL na última eleição, mas retornou para o PSDB, o que na avaliação dele, lhe garante o mandato, já que teve mais voto que Gian Sandim.
Lideranças do PSDB defendiam a renúncia de Claudinho, que resistiu. Ele se afastou por 30 dias, após ficar preso por 23 dias. Na ocasião, divulgou uma nota dizendo que retornaria ao mandato. Entretanto, após o Tribunal de Justiça manter decisão de deixa-lo com tornozeleira, ele decidiu se afastar por quatro meses. Após este período, terá que voltar ou renunciar ao mandato.
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