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A reportagem apurou que agora o PSDB entrou no radar do PL, que colocou lideranças nacionais em diálogo com a cúpula do PSDB em Mato Grosso do Sul, envolvendo na discussão o governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja, que inclusive estão em Brasília nesta quinta-feira.
Nesta semana, Bolsonaro também voltou a sondar a possibilidade de candidatura própria do PL em Campo Grande, desta vez com o deputado federal Marcos Pollon (PL).
Bolsonaro perguntou a Pollon se ele teria interesse em ser candidato a prefeito em Campo Grande. Pollon respondeu que precisaria consultar a esposa, mas ressaltou que se for uma missão, aceita.
“Falei que iria só se ele mandar. Ai, é missão e missão não se discute”, respondeu o deputado ao ser questionado sobre possibilidade de ser o candidato.
Pollon foi o primeiro pré-candidato lançado pelo PL para Capital, mas acabou desistindo da disputa. Ele sempre declarou que só seria candidato se fosse uma missão e acabou ficando para trás, com o lançamento de outros mais interessados.
Foram vários os pré-candidatos do partido, mas hoje apenas João Henrique Catan (PL) permanece como interessado. Tenente Portela (PL), o último a lançar candidatura, disse que não é mais pré-candidato e apenas colocou o nome à disposição do partido.
Nesta semana, ao anunciar desistência da candidatura, André Puccinelli (MDB) confirmou o que a reportagem já havia antecipado: Bolsonaro prometeu atender Tereza e apoiar Adriane Lopes (PP). Entretanto, como ele já mudou algumas vezes de ideia, quando o assunto é Campo Grande, há quem ainda tenha esperança de uma virada de mesa.
João Henrique Catan está no grupo que ainda acredita que o partido pode ter candidato próprio. Ele tem como justificativa a ideia de que Bolsonaro nunca se pronunciou oficialmente sobre um apoio em Campo Grande. Outra ala do PL chegou a tentar convencer Bolsonaro a apoiar Puccinelli, mas sem sucesso. Este mesmo grupo é contrário ao apoio a Adriane Lopes.
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