O apoio do ex-governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, à candidatura de Rose Modesto (União Brasil) no segundo turno das eleições municipais de Campo Grande trouxe à tona questionamentos e desconfortos nos bastidores políticos.
A entrada de Azambuja na campanha de Rose ocorre em meio a um cenário de disputas acirradas pelo comando da capital sul-mato-grossense, onde a candidata enfrenta Adriane Lopes (PP), atual prefeita que busca a reeleição. A movimentação causou surpresa, especialmente porque o governador Eduardo Riedel, também do PSDB, já havia declarado apoio público à reeleição de Adriane. O descompasso nas alianças levantou dúvidas sobre a coesão interna do PSDB e suas prioridades nas eleições, o que pode levar a uma ruptura interna no partido.
Enquanto Azambuja sinaliza apoio a Rose, Riedel e outros líderes tucanos defendem a continuidade da gestão de Adriane Lopes, o que pode enfraquecer a imagem de unidade do PSDB e suscitar especulações sobre interesses divergentes dentro do partido. A participação ativa de Sérgio de Paula, conhecido como braço direito de Azambuja, reforça a impressão de que há uma estratégia coordenada para impulsionar a candidatura de Rose, possivelmente mirando a consolidação de influência em uma eventual nova gestão.
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