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Presidente de Câmara organiza ‘jantar de gala’ e ‘ostentação’ vai parar no MPE

Evento organizado pela Câmara foi comparado a bale de debutante e caso foi parar no Ministério Público Estadual por conta do valor e contrato aberto sem licitação

26/09/2025 às 09h21
Por: Tribuna Popular Fonte: Investiga MS
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

A Câmara Municipal de Chapadão do Sul, presidida pelo vereador Mika Barbosa, virou alvo de uma denúncia no Ministério Público Estadual (MPE) por conta da contratação de uma estrutura e espaço para “jantar de gala” de R$ 120 mil. Moradores comparam valor do contrato a uma festa de debutantes e o caso pode virar alvo de inquérito.

Segundo a denúncia, protocolada por Marco Aurélio Lima, a contratação ocorreu de forma fracionada, sendo parte por um pregão eletrônico, para buffet, iluminação, som e estrutura, no total de R$ 87 mil, e outra por inexigibilidade de licitação, no valor de R$ 33 mil. Entre as justificativas para o gasto de R$ 87 mil, painel de led para encerramento do projeto “Câmara vai à escola” e solenidade de título de cidadão sul-chapadense. 

“O evento em questão não se vincula a atividades essenciais do Poder Legislativo e caracteriza gasto de ostentação, sem finalidade pública legítima, em desrespeito aos princípios da administração pública”, diz parte da denúncia.

O denunciante destaca a contratação do espaço por inexigibilidade de licitação, afirmando que há ampla oferta de fornecedores, o que não justificaria tal prática. 

“Os princípios da moralidade, eficiência, impessoalidade e economicidade estão sendo feridos, diante do gasto de luxo sem razoabilidade… O Poder Legislativo deve zelar pela fiscalização e boa aplicação dos recursos públicos, e não custear jantares festivos com dinheiro da população… O valor global (R$ 120 mil) aparenta estar acima da média praticada para eventos locais, configurando dano ao erário”, pontua Marco Aurélio.

O denunciante solicita concessão de medida cautelar para suspender imediatamente a execução do contrato e impedir o gasto do valor de R$ 120 mil; auditoria e análise técnica sobre a legalidade da inexigibilidade e dos preços contratados, bem como responsabilização do presidente da Câmara Municipal e demais gestores envolvidos, com aplicação de multa e devolução de valores eventualmente pagos.

A reportagem indagou o presidente sobre os gastos e a contratação por inexigibilidade de licitação, mas ele não respondeu até a publicação. 

 
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