
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) reconheceu oficialmente, por meio do Decreto Legislativo 798/2025 , publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (19), a Casa de Ensaio como Patrimônio Cultural de Natureza Material e Imaterial do Estado. A iniciativa destaca a importância histórica, educacional, artística e social da instituição, fundada há quase três décadas em Campo Grande.
Conforme o texto, entre os elementos materiais protegidos estão a estrutura do prédio, cenários, figurinos, instrumentos e documentos que compõem a memória da entidade. Já no âmbito imaterial, o reconhecimento abrange a Pedagogia das Artes Emendadas, o curso Brincaturas e Teatrices, a prática da Roda e demais expressões culturais transmitidas às centenas de crianças e adolescentes atendidos ao longo de sua história.
De acordo com o material publicado, o Poder Executivo, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, será responsável pelas medidas de registro, proteção e preservação do patrimônio, seguindo a legislação estadual que regulamenta o Sistema Estadual de Patrimônio Cultural.
A iniciativa é de autoria do deputado Renato Câmara (MDB), que apresentou o Projeto de Decreto Legislativo 11/2025. Ao defender a proposta, o parlamentar destacou que a Casa de Ensaio possui quase três décadas de atuação ininterrupta na cultura, arte, educação e inclusão social. “O projeto reconhece a trajetória exemplar de quase três décadas de atuação ininterrupta na área da cultura, da arte, da educação e da inclusão social da Casa de Ensaio. Fundada em 1996, é uma organização sem fins lucrativos que desenvolve um trabalho pioneiro e transformador por meio da arte e da educação, utilizando uma metodologia própria denominada Pedagogia das Artes Emendadas, que integra múltiplas linguagens artísticas com foco no afeto, na cidadania, no respeito à diversidade e na valorização do coletivo. Seu principal programa, o curso ‘Brincaturas e Teatrices’, já beneficiou mais de 15 mil crianças e adolescentes oriundos de diferentes contextos sociais, com prioridade para aqueles em situação de vulnerabilidade”, justificou o deputado Renato Câmara.
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