
O salário mínimo está previsto para subir para R$ 1.631 em 2026, segundo estimativa apresentada no Projeto de Lei Orçamentário Anual (PLOA), que calcula o reajuste a partir da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e do aumento real projetado, conforme noticiado pelo portal de notícias especializado IstoÉ Dinheiro.
Dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), divulgados pelo Instituto de Estudos Previdenciários (IEPREV), mostram que 28,3 milhões de aposentados e pensionistas recebem até um salário mínimo. Outros 2,1 milhões de segurados recebem acima do piso. O teto do INSS, que corresponde ao valor máximo pago pela Previdência, pode alcançar R$ 8.537,55 com o reajuste.
Robson Carrera, CEO da Carrera Carneiro, Corban especializado na concessão de empréstimos consignados com foco no conceito smart money, avalia que o aumento do salário mínimo para 2026 é um impulso direto no consumo e um impacto positivo na economia das famílias brasileiras.
“É uma grande injeção de ânimo para as famílias, o comércio e os serviços. O aumento garante que o dinheiro valha mais, permitindo que as pessoas comprem mais no mercado e paguem suas contas básicas com menos aperto”.
Influência sobre mercado de crédito consignado
Segundo o executivo, a mudança faz com que os bancos liberem mais crédito, com a mesma segurança de desconto na folha de pagamento: “Como o valor do empréstimo está ligado ao valor que o beneficiário recebe todo mês, quando a renda sobe, o limite de crédito para pegar dinheiro emprestado também sobe”.
O profissional explica que o limite de crédito é calculado por uma porcentagem do valor que os aposentados e pensionistas recebem, por isso, o reajuste no valor do benefício aumenta o teto de crédito automaticamente.
“Isso significa que eles podem não só fazer novos empréstimos, mas também trocar dívidas caras por mais baratas e até conseguir um dinheiro extra nessas operações”, conta.
Para Robson Carrera, o reajuste do salário mínimo é essencial para elegibilidade e capacidade de contratação de produtos consignáveis para quem recebe o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC/LOAS).
“O aumento garante que o benefício se mantenha elegível para o crédito consignado e, principalmente, aumenta o valor máximo que pode ser contratado. É uma margem maior para usar em necessidades urgentes, mas é vital usar essa folga com muita responsabilidade”, afirma o profissional.
Previsões
O executivo acredita que, com o novo cenário, o empréstimo consignado para aposentados e pensionistas será o tipo de crédito com maior crescimento. “Sem dúvida, pois pode ser considerado seguro. Também haverá um aumento no uso de crédito pessoal e no crediário das lojas, já que as famílias terão mais confiança e renda para comprar eletrodomésticos, móveis e outros bens de maior valor”.
De acordo com o profissional, o mercado de consignados deve enxergar novas oportunidades com a renda ampliada ao longo de 2026. “Os bancos e financeiras verão a chance de conquistar mais clientes com taxas mais competitivas. A renda maior também abre caminho para que o mercado ofereçam serviços extras junto com o empréstimo, como seguros e vantagens bancárias, tornando o crédito mais completo para o beneficiário”, conclui o CEO da Carrera Carneiro.
Para mais informações, basta acessar: carreracarneiro.com.br
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