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Eleição da Mesa Diretora é adiada pela terceira vez

09/12/2018 às 19h22
Por: Tribuna Popular
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Eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Dourados era para ter acontecido na tarde deste domingo (9), mas foi adiada novamente. Juiz plantonista Zaloar Murat Martins de Souza, por meio de liminar, suspendeu a eleição. De acordo com o deputado eleito Marçal Filho (PSDB), o juiz encaminhou duas determinações na tarde deste domingo (9). “Uma é a posse do vereador Maurício Lemes (PSB) no lugar do Idenor Machado (PSDB) e a segunda é para que seja suspensa a eleição”, explicou Marçal.

A eleição da Mesa Diretora estava prevista para ocorrer às 14h30 de hoje, mas foi suspensa devido liminar do juiz. Na tarde de ontem (8) sessão extraordinária estava marcada para que ocorresse a eleição da Mesa Diretora, mas por falta de quórum não aconteceu e foi remarcada para hoje.

Somente oito vereadores compareceram ontem, porém são necessários dez parlamentares para que ocorra a eleição.

Duas chapas estão concorrendo: uma encabeçada por Pedro Pepa, que está preso na penitenciária de Dourados, e outra encabeçada por Alan Guedes. Ambos são do Democratas.

OPERAÇÃO CIFRA NEGRA 

Polícia Civil e Ministério Público Estadual (MPMS), através da 16ª Promotoria de Justiça de Dourados, deflagraram no dia 5 de dezembro a Operação Cifra Negra, para o cumprimento de dez mandados de prisão e um mandado de busca e apreensão no município. Pelo menos três vereadores foram presos na ação: 1º Secretário da Mesa Diretora, Pedro Pepa (DEM), Idenor Machado (PSDB) e Cirilo Ramão (MDB)
De acordo com o MPMS, a operação foi originada como desdobramento de duas anteriores, sendo a Telhado de Vidro e Argonautas, e investiga os chamados crimes do colarinho branco, como fraude em licitação e corrupção passiva e ativa.

Ainda segundo o Ministério Público, há fortes indícios de que os crimes estariam ocorrendo na Câmara Municipal de Dourados há pelo menos oito anos.

Investigação apontou que, em diversos processos licitatórios, apresentavam-se como concorrentes sempre empresas “cartas marcadas”, que atuavam em conluio. Algumas delas existiam apenas no papel, com objetivo de simular concorrência nas licitações. Sem a devida concorrência, os valores dos contratos oriundos dos processos eram exorbitantes.

Ainda segundo apurado na investigação, as empresas repassavam propinas mensais a servidores públicos, entre eles os integrantes da Mesa Diretora da Câmara, para garantir que o esquema fraudulento continuasse.

Foram decretadas prisões preventivas e expedidos mandados de busca e apreensão em Dourados e Campo Grande, além de outras medidas investigativas.

*Correio do Estado

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