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Eutanásia de cães está perto do tiro de misericórdia

22/01/2016 às 10h14
Por: Tribuna Popular
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André Luiz Soares da Fonseca é um nome reverenciado entre os defensores do tratamento de cachorros com leishmaniose. O médico veterinário é considerado um dos  mais importantes pesquisadores da doença no País e briga na Justiça para impedir a eutanásia de cães que, na avaliação dele, é ineficiente e custosa. Agora, está a poucos meses de mover nova ação judicial baseada em uma estratégia que, segundo ele, poderá colocar um fim definitivo à matança de cães em Campo Grande. Além de médico veterinário, doutor em doenças tropicais e professor de Imunologia da UFMS, André Luiz é também advogado. Foi ele quem conseguiu uma liminar na Justiça Federal proibindo a eutanásia de cães na Capital.

Agora, prepara o segundo round da luta. "Desde 25 de maio não se pode matar cães em Campo Grande. Só estamos esperando completar um ano desta decisão liminar para propormos uma nova ação. Vamos pedir a inversão do ônus da prova. O Município terá que provar que após um ano sem matar cães, o número de casos de leishmaniose aumentou. A gente sabe que não aumentou. Vai ser um tiro de misericórdia nesta discussão", adianta. Enquanto aguarda este momento chegar, André Luiz segue enfrentando as reações contrárias à sua postura em defesa do tratamento dos cães. Já foi alvo  de advertência do Conselho Federal de Medicina Veterinária, autuações de órgãos de vigilância e ameaças de processos. Recentemente, despertou manifestações populares nas ruas da Capital quando agentes da vigilância sanitária fizeram uma investida em uma casa onde ele atendia gratuitamente animais com suspeita da doença.

"Não era uma clínica como disseram, mas sim uma casa alugada onde tenho meus cães e atendo quem me procura", justifica. Porém, os órgãos de fiscalização entenderam que ele tinha um consultório não registrado. Além do mais, havia medicamentos vencidos no local, que o próprio veterinário deixou recolher, pois não usava. Segundo André Luiz, os remédios eram doações de laboratórios ou criadores de cães. Outra questão é que o Conselho Regional de Medicina Veterinária não aprova atendimento gratuito e poderá abrir um processo. Diante disso, André recebeu três autuações e está se defendendo.     Apesar do transtorno de levantar uma bandeira rejeitada por muitos profissionais e parte da população da cidade, o médico veterinário diz ter muitas razões para persistir na batalha. Uma delas é fazer o Brasil enxergar o que a Europa já sabe desde 1945 quando começou a tratar cães doentes. "A ciência mostra que a  eutanásia não funciona, tanto que na Europa o CCZ recolhe o animal, trata e depois encaminha para as Ongs", comenta.

Cãominhada - André Luiz é presença confirmada na primeira Cãominhada da Rede MS Record que será realizada no dia 31 de janeiro, às 8 horas, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

 

(Fonte: Diariodigital)

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