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Em outubro crítico, brigadistas combatem fogo que atinge 3 regiões do Pantanal

Brigadistas indígenas atuam junto aos do PrevFogo, Corpo de Bombeiros e do Instituto Homem Pantaneiro

24/10/2023 às 11h11
Por: Tribuna Popular Fonte: Campo Grande News
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 - Equipe em trabalho preventivo na Serra do Amolar (Foto: Divulgação/IHP)
- Equipe em trabalho preventivo na Serra do Amolar (Foto: Divulgação/IHP)

O calor extremo, a baixa umidade relativa do ar e os ventos que atingem o Pantanal sul-mato-grossense já fazem este mês de outubro ser crítico em incêndios no bioma. Segundo o coordenador estadual do PrevFogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Márcio Ferreira Yule, três operações consecutivas contra o fogo são realizadas em áreas distintas nesta terça-feira (23).


Uma delas ocorre dentro da Terra Indígena Kadiwéu, na região do Nabileque, e conta com apoio de um helicóptero. Combatem o fogo por terra e ar 48 brigadistas indígenas mais 15 brigadistas de Goiás. São 63 pessoas, no total, envolvidas no trabalho somente nesta região.


Outra ocorre na Serra do Amolar. O foco lá são ações preventivas, reconhecimento de pontos críticos e melhoria de acessos e monitoramento. Brigadistas do PrevFogo em parceria com os do Instituto Homem Pantaneiro participam.


A terceira operação é realizada na região de Porto Jofre, que fica em Mato Grosso, na divisa com Mato Grosso do Sul, além do entorno do Parque Estadual Encontro das Águas. O trabalho nas regiões é feito em conjunto com militares do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso.


"Começou um incêndio fora da Unidade de Conservação e a adentrou. Agora, alguns focos saem para outras áreas e atingem outras propriedades. Estamos trabalhando em sintonia, porém, em áreas distintas. O Corpo de Bombeiros mato-grossense está com estrutura robusta de combate", detalha Yule sobre a operação que une Mato Grosso e Mato Grosso do Sul contra o fogo no Pantanal.


A expectativa é que um helicóptero também apoie a última operação. "Quando chegar o apoio aéreo, iremos combater os incêndios florestais que ocorrem no Parque Nacional do Pantanal e na Terra Indígena Baía dos Guatós, também em Mato Grosso. Esses locais são estratégicos. E as brigadas indígenas terenas têm atuado todos os dias", conclui o comandante.


20% a mais - Levantamento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais) aponta aumento de 20% nos focos de incêndio no Pantanal em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com os dados, 1.436 registros foram feitos no bioma (entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) até a semana passada.


Do total, 694 focos foram registrados na região de Aquidauana, Corumbá e Miranda. A situação é considerada mais grave no Pantanal norte, em Mato Grosso, onde já houve 742 focos.

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