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Apontado como assassino de Marielle já reduziu pena em 200 dias lendo livros

Ex-PM Ronnie Lessa está preso no presídio federal de Campo Grande (MS)

12/04/2024 às 09h19
Por: Tribuna Popular Fonte: CNN
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 Reprodução - O ex-policial Ronnie Lessa é um dos presos pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes
Reprodução - O ex-policial Ronnie Lessa é um dos presos pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes

O ex-policial militar Ronnie Lessa, apontado como assassino da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, já reduziu em 200 dias sua pena. Fez isso lendo livros.


Lessa não foi condenado, mas está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) desde 8 de dezembro de 2020 e faz parte do programa “Remição pela leitura”, que possibilita redução da pena, caso seja condenado pelo duplo assassinato ao fim do processo.


Segundo apurou a CNN com integrantes do Sistema Penitenciário Federal, o ex-PM já tem a remição de pena intercalando entre leitura de livros e participação em cursos profissionalizantes dentro da unidade de segurança máxima.


Pelos boletins da penitenciária, a conduta carcerária de Ronnie Lessa é considerada “boa” e não consta “nenhum apontamento”. A penitenciária também diz que o preso “não dá alteração, tem comportamento bom e colaborativo, e segue os procedimentos do SPF”.


As informações colhidas pela reportagem também apontam que Ronnie Lessa:


Há três semanas, o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou a delação premiada de Lessa no caso Marielle-Anderson, uma semana após os assassinatos completarem seis anos. Após a assinatura do acordo, o advogado Bruno Castro, que representava Lessa, deixou o caso, pois a defesa não participou das negociações.


Lessa assumiu, pela primeira vez, que matou Marielle e Anderson e que recebeu dinheiro para o “trabalho”. Apontou, também, quem o teria contratado.


Em janeiro, a CNN já havia revelado que duas pessoas foram citadas na delação de Ronnie, entre eles o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Domingos Brazão. E noticiou como foram os depoimentos (chamados de “sessões”), colhidos foram do presídio federal.


Após a delação homologada, a Polícia Federal prendeu, em 24 de março, o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas da União do Rio Domingos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia do Rio, como responsáveis pela morte da vereadora e do motorista.


A causa seria disputa de terras na Zona Oeste do Rio. Todos negam envolvimento no crime.


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