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O partido alega que foi surpreendido por uma ação de Nelsinho, que anulou a convenção partidária realizada em 3 de agosto de 2024, onde Leocir Montanha e Rogério Rohr foram escolhidos como pré-candidatos a prefeito e vice-prefeito, respectivamente.
Leocir Montanha classificou o ato como uma tentativas de boicote à sua candidatura, avaliando a anulação da convenção como uma atitude autoritária e antidemocrática.
“É inaceitável que a voz dos nossos filiados seja silenciada dessa forma. Essa convenção foi realizada dentro dos parâmetros legais, com a participação ativa e democrática dos membros do PSD em São Gabriel do Oeste. Não vamos aceitar essa postura autoritária e já acionamos nossa equipe de advogados para assegurar que os direitos dos nossos eleitores e filiados sejam respeitados,” declarou Montanha.
Os pré-candidatos já registraram a candidatura e pretendem recorrer a esfera judicial para garantir a disputa. “Nossa cidade merece mais do que isso. Merece respeito, transparência e um processo eleitoral justo, onde todas as vozes possam ser ouvidas,” completou.
Nelsinho Trad anulou a convenção do partido com a justificativa de que o diretório desobedeceu a orientação para o não lançamento de candidatura própria “em contrariedade aos interesses partidários e às diretrizes informadas”.
Segundo a decisão de Nelsinho, o diretório estadual observou o contraditório, ouvindo a comissão provisória, mas não acatou a defesa apresentada.
Esta não é a primeira reclamação de filiados do PSD. Em Campo Grande, Nelsinho também causou indignação ao anunciar que o deputado estadual Pedrossian Neto (PSD) não seria mais candidato e que o partido apoiaria Beto Pereira (PSDB).
O deputado nem tinha sido avisado da decisão e reclamou da atitude do senador. O mesmo se repetiu em diversos outros municípios, que deixaram de ter candidatura própria por imposição. Casos de Ponta Porã, Maracaju e Corumbá, por exemplo.
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