Em meio à onda de protestos que tem agitado o setor de entregas por aplicativo, é preciso olhar com olhos críticos para a greve que tem tomado conta das ruas. Não se trata apenas de reivindicar melhores condições de trabalho — é uma questão que toca o âmago das oportunidades que o modelo digital, exemplificado pelo iFood, trouxe para milhares de brasileiros. Em vez de impulsionar uma revolução positiva que democratiza o acesso ao emprego e à renda extra, alguns grupos têm transformado o movimento em uma ferramenta de extremismo sindical que, na verdade, coloca em risco a própria inovação.
O iFood, que já vem se modernizando e buscando melhorias constantes, vem demonstrando abertura para o diálogo e ajustes que acompanhem a realidade econômica do país. Benefícios como seguro pessoal, planos de saúde e suporte jurídico são provas de que o aplicativo não apenas oferece uma fonte de renda, mas também investe na segurança e na dignidade dos seus colaboradores. Essa é uma oportunidade que, historicamente, possibilita a entrada no mercado de trabalho para aqueles que antes não tinham voz nem vez.
Entretanto, a greve, organizada por uma minoria com ideias ultrapassadas de sindicalização, traz demandas que vão além da razoabilidade. Pedir reajustes desproporcionais na taxa mínima de entrega e na remuneração por quilômetro rodado, sem considerar as melhorias já implementadas, é um ato que, na prática, sufoca o potencial inovador que tem movimentado o setor. Tais reivindicações extremas não só prejudicam o funcionamento dos estabelecimentos parceiros, mas também desestimulam investidores estrangeiros que poderiam trazer mais tecnologia e modernidade ao nosso mercado, num país que já enfrenta a pesada carga tributária.
Enquanto o diálogo e a evolução são o caminho para um futuro promissor, a insistência em greves desordenadas ameaça atrapalhar a consolidação de um modelo de negócio que vem oferecendo a chance de um primeiro emprego a milhares de brasileiros. Precisamos reconhecer que o empreendedorismo digital, que tem revolucionado setores inteiros, depende de um ambiente de negócios favorável e de uma regulação que acompanhe a dinâmica do mercado — e não de paralisias impostas por grupos minoritários que preferem a postura confrontadora ao diálogo construtivo.
É hora de repensar a sindicalização desse setor. Ao invés de se apegarem a reivindicações que só atrapalham o progresso, os trabalhadores poderiam se beneficiar de uma postura mais moderada e alinhada com as necessidades reais da economia moderna. Afinal, a inovação é o que gera oportunidades e transforma vidas, e o Brasil precisa cada vez mais olhar para o futuro com ousadia e inteligência, não com o retrocesso de demandas extremistas que só atrapalham a chegada de investimentos e a criação de novos empregos.
Enquanto uns tentam transformar o progresso em um campo de batalha, muitos brasileiros enxergam no aplicativo uma chance real de mudar de vida. E é justamente esse espírito inovador, longe da amarração sindicalista extremista, que deve ser incentivado para que possamos construir um país mais dinâmico, justo e repleto de oportunidades.
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