
O prefeito mais novo de Mato Grosso do Sul, Lucas Foroni (PP), 30 anos, estará na disputa da eleição do próximo ano. Filiado recentemente ao Partido Progressista, ele é pré-candidato e será uma das apostas do partido para uma das oito vagas para Câmara Federal.
O prefeito de Rio Brilhante aposta nos próprios colegas de Executivo para brigar por uma das vagas no partido e justifica que a candidatura não é uma ambição pessoal, mas uma necessidade da região, que produz muito e recebe pouco retorno do Poder Público.
Por enquanto, Foroni é o único prefeito a deixar o cargo para concorrer na eleição de 2026. Na federação União/PP, Foroni terá como principais concorrentes a ex-deputada federal Rose Modesto (União) e o deputado federal Luiz Ovando (PP).
Se optasse por seguir o curso normal, Foroni poderia concorrer apenas em 2030, dois anos após encerrar o mandato. Se não conseguir a vaga na Câmara Federal, ele não poderá concorrer a prefeito novamente em 2028, podendo disputar apenas uma vaga de vereador.
A federação tem planos de conquistar de duas a três vagas na Câmara Federal. Além disso, é grande a possibilidade de Rose Modesto, cotada para ser uma das campeãs de voto, disputar a Prefeitura de Campo Grande ou até assumir uma secretaria em eventual novo governo de Eduardo Riedel, que agora também faz parte da federação. Se isso acontecer, um suplente pode assumir a cadeira em Brasília.
Os prefeitos não costumam deixar o mandato no meio para concorrer. Na eleição passada, apenas Marquinhos Trad, então filiado ao PSD, renunciou para concorrer ao Governo do Estado e acabou perdendo e ficando sem mandato.
O prefeito de Ponta Porã, Hélio Peluffo (PSDB), abriu mão do mandato, mas após a eleição, para ser secretário de Obras de Eduardo Riedel, mas ficou pouco tempo no cargo. Foi exonerado em agosto do ano passado e agora pretende conquistar uma das vagas na Assembleia Legislativa.
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