O deputado federal Dagoberto Nogueira (PSDB) tinha entre seus comissionados na Câmara um assessor com mandado de prisão em aberto. A pendência foi denunciada em matéria do Jornal Estadão, que acabou levando à demissão de Leonardo Scardini.
O mandado de prisão contra Scardini foi expedido no dia 30 de maio, pela 2ª Vara de Família e Sucessões de Campo Grande (Mato Grosso do Sul), por atraso no pagamento da pensão. Na Câmara, ele recebia salário de R$ 4,2 mil, além de auxílio de mais R$ 1,7 mil.
Após denúncia do Jornal Estadão, Dagoberto exonerou o assessor. “Reafirmo meu compromisso com a defesa das mulheres, causa que sempre pautei em minha trajetória parlamentar”, afirmou.
O deputado também foi questionado sobre a contratação do assessor e monitoramento dos servidores vinculados ao gabinete, mas disse que “por se tratar de uma questão de natureza pessoal e alheia às funções desempenhadas no exercício do cargo, não cabe a mim comentar os desdobramentos além das providências já adotadas”.
A reportagem do Estadão cruzou dados e identificou três mandados de prisão em aberto, com servidores exercendo normalmente as funções. Outros 94 comissionados não enviaram certidões de nada consta, o que pode fazer a lista aumentar. O Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) possui 250 mil ordens de prisão em aberto no Brasil.
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