A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul terá o direito de indicar, daqui a 30 dias, o novo conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE/MS).
O indicado pelos deputados ocupará a vaga que será aberta com a aposentadoria compulsória do conselheiro Jerson Domingos, que completará 75 anos daqui exatamente um mês.
Jerson era presidente da Assembleia Legislativa, quando foi indicado pelos colegas para a vaga aberta para indicação de deputados. Agora, cabe aos deputados a indicação.
O favorito para a vaga é o ex-chefe da Casa Civil e braço direito de Reinaldo Azambuja (PL), Sérgio de Paula. Os deputados Márcio Fernandes (MDB), Paulo Corrêa (PSDB) e Júnior Mochi (MDB) já demonstraram interesse, mas há um combinado entre os deputados de que essa vaga seria de um dos líderes do grupo governista.
Jerson Domingos foi indicado em 2014 e assumiu a função em janeiro de 2015. Após a aposentaria, deve concorrer novamente a uma das vagas na Assembleia, onde já foi presidente.
Com a publicação da aposentadoria de Jerson, deputados formarão uma comissão especia para dar parecer. Os deputados, inclusive, podem se inscrever para a vaga. Neste caso, concorrem por votação, como aconteceu com o deputado Antônio Carlos Arroyo, que perdeu no voto para Marisa Serrano.
O novo conselheiro também passa por uma prova de arguição antes de ter o nome encaminhado para o governador, que então efetuará a nomeação.
O TCE passou por dificuldades nos últimos meses e chegou a ter apenas três, dos sete conselheiros, exercendo atividades. Waldir Neves, Iran Coelho, Ronaldo Chadid e Osmar Jeronymo foram afastados em operações da Polícia Federal.
Apenas Ronaldo Chadid continua afastado, mas os demais ainda são investigados. O STJ já aceitou denúncia contra Chadid, que virou réu. Os demais ainda não passaram por avaliação do STJ.
Das sete vagas no TCE, duas são de técnicos (de Chadid e Iran Coelho), três de indicação de deputados e duas de governadores.
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