Escrevo esse artigo logo após as manifestações do feriado de independência. Gostaria de esclarecer que esse texto não reflete necessariamente a opinião do Jornal Tribuna Popular como um todo, apenas é a minha visão, como um dos diretores e segunda geração a frente desse veículo, diante do cenário político nacional.
Ruas cheias, pessoas de verde e amarelo, gritos de alegria, buzinas, multidões em festa e todos em prol de uma única paixão. Parece cena de copa do mundo, mas a festa foi pela democracia.
As cenas desta terça-feira (7) esclareceram o posicionamento da maioria dos brasileiros, mais do que apoiar o Presidente Jair Bolsonaro, a população mostrou sua força e o peso que tem, exigindo a atuação dos poderes dentro das 4 linhas da constituição. O judiciário julga, o legislativo legisla e o executivo executa, o jogo é simples.
É impossível ignorar a perseguição e as intervenções inconstitucionais que o Governo de Jair Bolsonaro vem sofrendo desde o dia que recebeu a missão do povo brasileiro de governar a nossa nação. A grande mídia, parte do poder judiciário, políticos, todos que perderam algum espaço e alguma receita, querem o sepultamento deste governo. A maior emissora do país sequer transmitiu o discurso do Presidente e minimizou o que pôde a manifestação deste dia 7 de setembro.
Graças a internet, hoje temos a liberdade de nos informar e de consultar os mais variados meios de comunicação sobre tudo o que nos interessa. Não há nenhum poder sobre nós. Tolos são aqueles que acreditam em pesquisas (facilmente manipuláveis) e em matérias difamatórias que tentam a todo custo prejudicar um dos únicos políticos da história a estar em harmonia com os anseios da sociedade.
De direita ou de esquerda, não há fanatismo saudável. Bolsonaro vai as ruas sendo ovacionado pelos seus ideais e não pelo cargo em que ocupa. Teria Lula culhões o suficiente para ir às ruas assim como o atual presidente? Com toda certeza não, visto que todas as suas aparições desde que saiu da cadeia foram em ambientes fechados e com público pré-determinado.
Lula, Doria, Ciro, Huck, qualquer outro grande nome, nenhum desses busca o melhor para sociedade, o que atrai os cachorros grandes é o tamanho do osso, a busca incessante pelo poder. Isso não ocorre apenas na escala federal, vire os olhos para a sua cidade, você já não se questionou por que grandes empresários, produtores rurais ou personalidades locais, que já atingiram o ápice e podem viver nas sombras com fartura e conforto financeiro pelo resto de suas vidas, se dispõem a dar a cara a tapa para concorrer a cargos políticos? Simplesmente pelo poder, esse é o topo da hierarquia.
Einstein definiu a insanidade como fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes. Pela primeira vez em décadas, temos alguém disposto a fazer diferente e em busca de um resultado diferente. Devemos desprezar as esmolas e falsas promessas de campanhas a cada 2 anos e cobrar dos políticos todos os dias. É o dinheiro do cidadão comum e do pagador de impostos que financia todos os poderes que governam o Brasil. Enquanto ficarmos calados e continuarmos a eleger as mesmas pessoas, esperando que elas façam e governem de forma diferente, seremos nós os destinados a perder a sanidade.
*Álvaro Pereira Filho
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