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Governo rebate crítica de Moro e minimiza 100 mil mortos

09/08/2020 às 09h25
Por: Tribuna Popular
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No dia em que o Brasil ultrapassou 100 mil mortos pela covid-19, o Palácio do Planalto reagiu, nas redes sociais, a uma crítica feita pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro, minimizou o número de vítimas e exaltou ações do governo Jair Bolsonaro. 





"Para um governo, muito mais do que palavras bonitas, a melhor forma de mostrar que se importa é trabalhando", publicou a SecomVC no Twitter, conta oficial da Secretaria de Comunicação Especial da Presidência da República.

A mensagem foi uma resposta à crítica de Moro, feita na mesma rede, e estava "fixada" no topo do perfil da SecomVC após o Ministério da Saúde confirmar que o Brasil superou 100 mil mortos, na noite deste sábado (8)

"Não podemos nos conformar, nem apenas dizer #CemMilEdaí. São mais de 100 mil mortos; 100 mil famílias que perderam entes para a Covid. Que a ciência nos aponte caminhos e que a fé nos dê esperança", havia escrito Moro no Twitter. 





O ex-ministro fez referência a uma declaração de Bolsonaro do fim de abril, quando o presidente disse "e daí?" ao ser questionado sobre os mortos da pandemia. Ao rebater Moro, a Presidência da República apresentou um "fio" (série de postagens) na rede social com 18 publicações, sendo a última uma menção ao perfil de Bolsonaro no Twitter.
 





Nos textos, a SecomVC afirma lamentar "cada uma das vítimas da covid-19, e de todas as outras doenças". A equipe de comunicação de Bolsonaro ainda destaca dados imprecisos, como "quase 3 milhões de vidas salvas ou em recuperação". A soma considerou, por exemplo, os 817.642 pacientes em acompanhamento, cujo desfecho da doença é incerto.

O governo também diz ter "um dos menores índices de óbitos por milhão entre grandes nações". Segundo dados da universidade Johns Hopkins, o País tem a 11ª maior taxa de mortes por 100 mil habitantes, mas a conta inclui nações de população bem menor. Entre os países mais populosos, o Brasil está apenas atrás dos Estados Unidos.

A SecomVC também publicou na resposta a Moro dados de entregas do governo federal na pandemia. A equipe de comunicação de Bolsonaro escreveu que a gestão enviou ou entregou 11.353 leitos de UTI aos Estados e municípios. 





O número, na verdade, refere-se a quantos espaços para internação são custeados pelo governo federal, mas a montagem e compra dos equipamentos teve de ser feita por gestores locais. O governo chegou a prometer que enviaria kits para instalação de 3 mil leitos de terapia intensiva, mas entregou apenas 540.

Ao responder a Moro, a equipe da Presidência também afirma que entregou 13,3 milhões de testes. Desta cifra, no entanto, apenas cerca de 5,3 milhões são do tipo RT-PCR, tido como "padrão-ouro" para diagnóstico. 





A promessa do ministério é entregar mais de 24 milhões de exames desta linha, mas como mostrou o Estadão, mais de 9,8 milhões estavam encalhados no Ministério da Saúde no fim de julho.





*Correio do Estado


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