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Bolsonaro diz na ONU que Brasil é 'vítima' de 'brutal campanha de desinformação'

22/09/2020 às 08h46
Por: Tribuna Popular
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Atualizado às 10:15





O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira (22), em discurso na Assembleia das Nações Unidas (ONU), que o Brasil é "vítima" de uma campanha "brutal" de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal.





O discurso foi apresentado por meio de um vídeo gravado. Por causa da pandemia de Covid-19, a reunião da ONU neste ano, baseada na sede da entidade em Nova York, é virtual.





Bolsonaro disse que o Brasil tem a "melhor legislação" sobre o meio ambiente em todo o mundo e que o país respeita as regras de preservação da natureza.





Para ele, a riqueza da Amazônia motiva as críticas que o país sofre na área ambiental. Bolsonaro disse que entidades brasileiras e "impatrióticas" se unem a instituições internacionais para prejudicar o país.





"Mesmo assim, somos vítimas de uma das mais brutais campanhas de desinformação sobre a Amazônia e o Pantanal. A Amazônia brasileira é sabidamente riquíssima, isso explica o apoio de instituições internacionais a essa campanha escorada em interesses escusos que se unem a associações brasileiras, aproveitadoras e impatrióticas, com o objetivo de prejudicar o governo e o próprio Brasil", afirmou Bolsonaro no vídeo.





A gestão ambiental do governo brasileiro é um dos principais motivos de críticas que o país recebe da comunidade internacional. Desde o ano passado, entidades, países e personalidades contestam as políticas do Brasil para o meio ambiente. Países europeus apontam os desmatamentos no Brasil como entrave para confirmação do acordo comercial Mercosul-União Europeia.





O discurso de Bolsonaro ocorre na esteira das intensas queimadas que assolaram o Pantanal nas últimas semanas. O bioma teve em setembro o recorde histórico de focos de incêndio para o mês.





Na Amazônia, principal alvo de preocupação da comunidade internacional, os alertas de desmatamento subiram 34% de agosto de 2019 a julho de 2020.





No discurso, Bolsonaro disse que a floresta amazônica é úmida. Por isso, segundo ele, o fogo não se alastra pelo interior da mata. De acordo com o presidente, os incêndios ocorrem apenas nas bordas da Amazônia e são realizados por "índios" e "caboclos".





"Nossa floresta é úmida e não permite a propagação do fogo em seu interior. Os incêndios acontecem praticamente, nos mesmos lugares, no entorno leste da Floresta, onde o caboclo e o índio queimam seus roçados em busca de sua sobrevivência, em áreas já desmatadas", continuou o presidente.





Bolsonaro disse ainda que mantém uma postura de "tolerância zero com o crime ambiental".





Ele repetiu, como têm feito integrantes do governo, que o fato de o Brasil ser uma potência no agronegócio motivam informações distorcidas sobre o meio ambiente no país.





"O Brasil desponta como o maior produtor mundial de alimentos.E, por isso, há tanto interesse em propagar desinformações sobre o nosso meio ambiente", argumentou.





Programação





Conforme o cronograma, após a fala de Bolsonaro, serão transmitidos os discursos dos presidentes Donald Trump (Estados Unidos), Tayyip Erdogan (Turquia), Xi Jinping (China) e Sebastián Piñera (Chile).





A ONU informou que, para reduzir risco de contaminação pelo coronavírus, cada país terá um representante no hall da assembleia, em Nova York.





Cerca de 200 pessoas ficarão no local, o que representa menos de 10% da capacidade do espaço.





Pandemia





A pandemia será um dos temas abordados nos discursos dos chefes de Estado e de governo ao longo da assembleia geral da ONU.





Antes da abertura do debate geral, o secretário-geral da ONU, o português António Guterres, afirmou a jornalistas que o encontro deste ano terá entre suas prioridades a recuperação dos países após a pandemia. Mudanças climáticas também estarão na pauta.





O debate geral ocorre em um momento em que o trabalho da Organização Mundial de Saúde (OMS) é criticado por líderes de países, entre os quais, Jair Bolsonaro e Donald Trump.





O Brasil é, nesta terça-feira, o segundo país com maior número de mortes por Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, e terceiro em número de casos, segundo a universidade americana Johns Hopkins.





Na manhã desta terça, o Brasil tinha mais de 4,5 milhões de casos e 137 mil mortos, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.





*G


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