O trio que restou, dos sete conselheiros, Jerson Domingos, Flávio Kayatt e Márcio Monteiro não chegaram a um consenso, o que deve levar a uma judicialização.
Kayatt e Monteiro entendem que Jerson não poderia disputar novamente, porque já está no segundo mandato seguido; Jerson, por sua vez, alega estar no primeiro, porque no segundo assumiu interinamente a pedido do Superior Tribunal de Justiça.
Dividido, o trio não chegou a um entendimento sobre a possibilidade de Jerson continuar e, mais que isso, Kayatt e Monteiro querem ser presidente e vice, respectivamente, levando a um segundo capítulo da confusão.
A dupla avalia que é possível, por questão excepcional, por conta do afastamento dos outros quatro, inscrever uma chapa só com dois. Jerson, que não aceita compor com eles, avalia que não, o que deve levar o caso para esfera judicial.
Jerson Domingos vai convocar a eleição, conforme determina o regimento, aguardando a chapa com três membros. Naturalmente, isso não vai ocorrer, já que não vai compor com Kayatt e Monteiro.
Vencendo o prazo, ele ficará convocando nova eleição ou deixará a publicação em aberto até que um dos quatro afastados voltem e aceitem compor uma chapa. Se não concordarem com a medida, Monteiro e Kayatt precisarão recorrer à justiça.
Os conselheiros Iran Coelho, Ronaldo Chadid, Waldir Neves e Osmar Jeronymo foram afastados a pedido da Polícia Federal e os quatro auditores substitutos não têm direito a voto.
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