O mercado de música gravada cresceu 9,7% no mundo em 2018, o quarto ano seguido de crescimento, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 2, pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI, na sigla em inglês). As receitas da indústria em 2018 somaram 19,1 bilhões de dólares.
O principal responsável pelo crescimento segue sendo o streaming: com aumento de 34% nas receitas, os serviços hoje representam 47% dos rendimentos globais da indústria. No final de 2018, segundo os dados, existiam 255 milhões de assinantes de plataformas de streaming no mundo.
No cenário global, houve uma queda de 10,1% nas vendas de mídias físicas e queda de 21,2% nas receitas de downloads. A América Latina é o mercado que mais cresceu no mundo todo, com alta de 16,8%.
O top 10 de discos de 2018 foi marcado pelas trilhas sonoras de filmes, como a de O Rei do Show, que atingiu o número 1 com 3,5 milhões de cópias vendidas, a de Nasce uma Estrela, com 1,9 milhão, de Bohemian Rapsody, com 1,2 milhão, e de Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo!, com 900.000.
No topo da lista de singles mais vendidos ficou Havana, de Camila Cabello e Young Thug, com 19 milhões de reproduções, seguido de God’s Plan, de Drake (15,3 milhões), e de Shape of You, de Ed Sheeran (14,9 milhões).
Por regiões, a que mais cresceu pelo quarto ano consecutivo, segundo o relatório da IFPI, foi a América Latina, com ascensão de 16,8%, com Brasil (15,4%) e México (14,7%) como principais potências. Na América do Norte o aumento foi de de 15%; os mercados combinados da Ásia e da Austrália cresceram 11,7%, enquanto o europeu teve um modesto crescimento de 0,1%.
A indústria amargou queda por quinze anos, desde 1999 até 2014, quando perdeu quase 40% de suas receitas.
*Com Estadão Conteúdo e EFE
Mín. 23° Máx. 36°