As chuvas do início de 2025 não têm sido suficientes para repor o déficit hídrico de Mato Grosso do Sul, principalmente na região Pantaneira. Aliado a previsão de estiagem e altas temperaturas, formam cenário propício para que chamas se alastrem no período de seca.
Com a chegada do outono e o fim do período chuvoso, o governo de Mato Grosso do Sul declarou situação de emergência ambiental pelos próximos seis meses. A decisão anunciada ontem, durante evento de lançamento do Pacto pelo Pantanal, foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (28).
Neste período de emergência, o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS) fica responsável pelo licenciamento da atividade de queima controlada e pode haver queima prescrita preventiva.
Também fica determinada a abertura de aceiros em faixa de terreno compreendido por não menos de 50 metros de largura, de cada lado da via. Os detalhes meteorológicos, ficam descritos na seguinte nota técnica.
O governo de Mato Grosso do Sul anunciou na quinta-feira (27), o Pacto pelo Pantanal que pretende investir R$ 1,4 bilhão na infraestrutura e conservação do bioma até 2030. O principal ponto do Pacto foi a criação do PSA (Pagamento por serviços ambientais), que vai remunerar produtores do Pantanal por preservação ambiental.
O Estado também anunciou que neste ano, a Sejusp (Secretaria Estadual de Segurança Pública) vai investir R$ 34 milhões para que o Corpo de Bombeiros atue em todo o Pantanal. Serão 177 militares do distribuídos em 11 bases, com apoio de viaturas, embarcações e aviões.
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