O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou nesta quinta-feira, 11, em cerimônia no Palácio do Planalto, 18 atos para celebrar a marca dos 100 dias de seu governo. Entre os projetos está o que contempla o pagamento do Bolsa Atletaao esportistas que haviam sido cortados do programa nos últimos dias do governo Michel Temer (MDB).
O Diário Oficial da União publicou nesta quinta o nome de 3.142 atletas que terão novamente o benefício. Com isso, o programa passa a ter 6.200 integrantes. A meta é a única que Bolsonaro estabeleceu para o esporte em seus 100 primeiros dias de gestão, completados na última quarta. Com o orçamento do Bolsa Atleta recomposto por Bolsonaro, passam a fazer parte do programa 2.491 atletas da categoria nacional, 381 da estudantil e 257 da base. Ainda há oito bolsas olímpicas e paralímpicas e cinco bolsas internacionais.
A Secretaria Especial do Esporte, vinculada ao Ministério da Cidadania, informou que o Bolsa Atleta terá aumento de 70 milhões de reais no seu orçamento, mas não detalhou de onde sairá a verba. Segundo a pasta, também será encaminhado ao Congresso um projeto de lei com propostas para modernizar o programa, como a renovação das categorias e um reajuste de 10%.
No projeto também há mudança no critério de elegibilidade do Bolsa Pódio, que beneficia a elite do esporte no país. O benefício não será mais pago aos 20 melhores do ranking mundial da sua modalidade, mas apenas aos que estão no Top 10. O objetivo, segundo a pasta, é aprimorar o investimento nessa categoria. O Bolsa Pódio, hoje, contempla 277 atletas olímpicos e 143 paralímpicos. O novo edital da categoria deve ser lançado ainda neste semestre.
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