Ele substituiu o prata da casa, Vander Ricardo Gomes de Oliveira Almeida, por dois advogados de Cascavel (PR), Mateus Tomazini dos Santos e Lahis Barreto dos Santos. Eles também possuem escritório em Brasília e possuem experiência nos tribunais superiores.
No ano passado, o Ministério Público Estadual rejeitou a proposta de colaboração premiada feita por Chita durante a campanha eleitoral. Ele acusava o deputado federal Beto Pereira (PSDB), candidato a prefeito, de ser o líder da suposta organização criminosa e ter exigido R$ 1,2 milhão.
As acusações foram repetidas à exaustão e o tucano ficou fora do 2º turno após sofrer desgaste, mesmo negando as acusações. O candidato a delator também não apresentou provas. David já era foragido e continua com a prisão preventiva decretada pela juíza May Melke Penteado Amaral Siravegna, da 4ª Vara Criminal.
No mês passado, por meio do advogado Ricardo Almeida, ele confirmou a intenção de delação premiada e arrastar autoridades e políticos de grande prestígio para um dos maiores escândalos de corrupção do Estado.
Mateus Tomazini é especialista em Direito Penal, Processo Penal e criminologia pela Unipar de Cascavel. Ele faz mestrado em Direito Penal Econômico e Macrocriminalidade pelo IDP, de Brasília (DF). Ele possui experiência na área criminal e no tribunal do júri. Lahis Barreto é especilaista em direito penal.
David Clocky Hoffmann Chita coleciona escãndalos em Mato Grosso do Sul. Ele foi acusado de intermediar a contratação de um grupo a pedido do advogado Rodrigo Souza e Silva para roubar a propina de R$ 300 mil do corretor de gado José Ricardo Guitti Guímaro, o Polaco. O filho de Reinaldo Azambuja (PSDB) foi inocentado pela juíza May Melke e o MPE não recorreu da absolvição.
Chita é réu pelo roubo ocorrido em novembro de 2017 junto com outros acusados pelo crime. O processo aguarda sentença da 4ª Vara Criminal de Campo Grande.
Ele ainda responde por outros crimes, como desvios milioários no Detran.
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